RICINA
comunicação de risco


COMUNICAÇÃO DE RISCO
Sinais e Sintomas [7]
A exposição a uma pequena quantidade de ricina pode ser fatal.
A ricina pode ser disseminada pelo ar na forma de aerosol, ou usada para contaminar comida e água. Na forma de aerosol tem o potencial de contaminar produtos agrícolas.
A absorção pode ocorrer por ingestão, inalação ou contacto com os olhos/pele.
Achados físicos e sinais da ricina podem surgir depois de um período de latência (assintomática), que pode durar horas ou até dias.
Os danos causados pela ricina dependem da via de exposição e da quantidade de toxina a que a vítima foi exposta. [7]
Destruição das células do trato gastrointestinal, causando lesões e hemorragia.
Os sintomas incluem alterações gastrointestinais como vómitos, dores, diarreia com sangue e desidratação, que ocorrem poucas horas após a ingestão. No espaço de alguns dias, os rins, o fígado e o baço param de funcionar. Mesmo que não haja sintomas durante os primeiros dias depois da ingestão, pode levar à morte em 2 a 5 dias depois da exposição.
Ingestão

Destruição do tecido pulmonar.
Os sintomas incluem tosse, dificuldade em respirar e aperto no peito. Em 72 horas pode ocorrer falência respiratória e morte. Geralmente, se o indivíduo sobrevive 3 a 5 dias, acaba por melhorar.
Inalação

A ricina não é absorvida através da pele normal.
Contacto com produtos com ricina pode causar vermelhidão e dor, e ainda lesões inflamatórias localizadas, ocorrendo 2 ou mais horas após a exposição
Contato pele e olhos

Por injeção, a ricina entra na corrente sanguínea, matando células de vários órgãos. Sintomas incluem morte tecidular no lugar de injeção juntamente com febre, inchaço dos nódulos linfáticos e outros sinais de doença. Em três dias leva à morte. [7]
Grupos de risco [8]
O rícino encontra-se distribuído em todo o mundo, mas a toxina só é produzida quando se obtém o óleo de rícino a partir das sementes, de modo que não se considera que a população em geral se encontra em risco.
As pessoas que trabalham ou vivem perto dos locais de processamento deste óleo encontram-se em maior risco de exposição.
Não é certo se certos indivíduos são mais vulneráveis aos efeitos provocados pela exposição à ricina (ex: crianças, grávidas, idosos, imunossuprimidos, doentes do trato gastrointestinal ou respiratório). Pessoas com irritação ou danos nos tecidos pré-existentes que são expostas à ricina podem sofrer maior absorção da toxina e lesão por parte desta.