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CURIOSIDADES

No dia 17 de Abril de 2013, foi detetada ricina numa carta, dirigida à Casa Branca em Washington DC, à semelhança do que já tinha acontecido em 2003.

[12]

Bioterrorismo? [13]

As armas biológicas, a par dos venenos químicos como gás mostarda e o GB, constituem um grupo de ameaças de origem bioquímica que se dividem em dois grupos: A e B, sendo o primeiro o mais agressivo.

 

A ricina faz parte do grupo B, cumprindo os requisitos para ser usada como arma biológica, pois é capaz de exercer de maneira consistente um determinado efeito, com uma dose baixa, possuindo um período de incubação curto e bem definido.

 

A população-alvo não tem imunidade para o agente e o tratamento dos indivíduos atingidos não está facilmente disponível.

 

O agente deve ser estável, possível de produzir em grandes quantidades e de disseminar de maneira eficiente.

 

A ricina é duas vezes mais mortal que o veneno de cobra.

 

Agatha Christie usou, numa história da coleção Partners in Crime a ricina como veneno.

 

Suspeita-se o seu uso como arma biológica na Primeira Guerra Mundial e na Guerra Fria.

 

Na Segunda Guerra Mundial a ricina foi estudada como componente de bombas.

 

No final dos anos 70 a ricina foi usada para assassinar o jornalista búlgaro Georgi Markov. A KGB adaptou a ponta de um guarda-chuva para injetar uma minúscula cápsula na perna dele.Esta técnica foi utilizada, pelo menos, em mais 6 tentativas de assassinato entre 1970 e 1980.

 

Foram capturados 6 algerianos presumivelmente ligados à Al-Qaeda em Janeiro de 2003, em Londres, por manufatura de ricina, que se destinava a um ataque no metro de Londres.

 

Curiosidades  [14]

A ricina está a ser estudada para uso terapêutico na quimioterapia no cancro e no transplante de medula óssea.

 

Estudos demonstraram que as células malignas são mais sensíveis à toxicidade da ricina uma vez que expressam mais locais de ligação das lectinas, à sua superfície, relativamente às células não malignas. Como a ricina é uma proteína que, ao combinar-se com um anticorpo específico, ataca as células malignas, está a ser estudada como agente imunoterapêutico.

Uso terapêutico? [1]

TOXICOLOGIA - FFUP - 2014

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